HEF alerta sobre alergias a medicamentos: prevenção e cuidados que salvam vidas

Unidade reforça a importância sobre o cuidado com as alergias a medicamentos, destacando o papel essencial de profissionais da saúde no cuidado com pacientes

 

O Hospital Estadual de Formosa (HEF) alerta sobre os riscos das alergias a medicamentos, sendo uma unidade gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED).
Cerca de 10% da população mundial apresenta alergias a medicamentos, pensando nisso a unidade reforça a importância de identificar sintomas e adotar medidas preventivas.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% da população mundial apresenta algum tipo de alergia a medicamentos. Com base neste dado, o Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade do governo de Goiás, reforça a importância de conscientizar a população sobre os riscos das alergias a medicamentos e como preveni-los. As reações alérgicas podem variar de sintomas leves, como coceira e urticária, a quadros graves, como dificuldade para respirar e anafilaxia, uma emergência médica que requer atendimento imediato.

Os sintomas mais comuns incluem coceira, vermelhidão na pele, urticária e, em casos mais graves, dificuldade para respirar, inchaço no rosto ou na garganta e anafilaxia, uma reação alérgica grave que pode ser fatal se não tratada rapidamente. Em situações de anafilaxia, procurar atendimento médico imediato é imprescindível. Além disso, é fundamental informar médicos e farmacêuticos sobre alergias conhecidas antes de iniciar qualquer tratamento. Essa medida simples pode prevenir complicações e salvar vidas. Recomenda-se também que as pessoas mantenham uma lista atualizada dos medicamentos que já causaram reações alérgicas, facilitando o diagnóstico e a segurança durante consultas ou emergências.

Para Wanessa Carla, coordenadora da Farmácia do hospital, o farmacêutico também desempenha um papel essencial na prevenção e orientação sobre alergias a medicamentos, atuando desde a identificação de possíveis riscos até a educação do paciente sobre práticas seguras. “Nosso trabalho envolve orientar sobre o uso correto dos medicamentos e ajudar a interpretar resultados de testes, como os cutâneos, que podem identificar alergias antes do contato direto com o remédio. Além disso, é fundamental registrar o histórico de alergias do paciente e recomendar medidas de segurança, como o uso de pulseiras de alerta. Medicamentos como antibióticos e anti-inflamatórios, por exemplo, estão entre os que apresentam maior risco de reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia. Por isso, a orientação é crucial para garantir um tratamento seguro e eficaz”, explica a farmacêutica.

Os medicamentos mais frequentemente associados a alergias variam de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como predisposição individual, condições de saúde e exposição prévia. Entre os mais comuns estão os antibióticos, como penicilinas e cefalosporinas, e os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno e aspirina. Essas substâncias podem desencadear desde reações leves até casos graves de anafilaxia.

Por outro lado, é importante destacar que nem todas as reações adversas a medicamentos são alérgicas. Muitas vezes, trata-se de efeitos colaterais que não envolvem o sistema imunológico. O diagnóstico correto deve ser realizado por um profissional de saúde, que pode diferenciar entre uma alergia verdadeira e outros tipos de reações.

Para o médico Coordenador do Pronto-Socorro, Wanderson Sant'Ana de Almeida, reações alérgicas a medicamentos são situações que exigem atenção redobrada, pois podem variar de sintomas leves a quadros graves com risco de vida. “É essencial que o paciente conheça seu histórico de alergias e informe sempre ao médico. Essa informação nos ajuda a evitar medicamentos que possam desencadear reações perigosas. Além disso, é fundamental evitar a automedicação, pois o uso inadequado de medicamentos pode colocar a saúde em risco. Em casos de sintomas graves, como dificuldade para respirar ou inchaço no rosto, é indispensável buscar ajuda médica imediata, pois agir rápido pode salvar vidas”, ressalta o médico.

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