Objetivo é fortalecer serviço que garanta entrega de refeições e lanches durante atendimento de famílias em vulnerabilidade social em 67 centros especializados e de acolhimento de todo o DF
Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno
Será beneficiado, por exemplo, o público atendido nas unidades de Acolhimento Institucional, nos Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), nos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e nos Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon).
"Com esse novo programa, poderemos oferecer um atendimento mais humanizado, de acordo com as características de cada território, com a garantia de recursos para a oferta de alimentos saudáveis e nutricionalmente adequados nas unidades. Poderemos propor, por exemplo, ações de Educação Alimentar e Nutricional e termos produtos cultivados pela agricultura familiar. Vamos fortalecer o serviço, com segurança jurídica", destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
Cabe à Sedes, atualmente, o fornecimento desses alimentos, por meio de empresas parceiras que entregam os produtos de acordo com especificidades acertadas previamente por meio de Termo de Referência. São fornecidas até seis refeições por dia, de acordo com o tipo de unidade socioassistencial. O foco é a garantia de alimentação adequada durante os atendimentos.
O objetivo é transformar esse serviço em um programa de Estado, como ocorreu com o Cartão Prato Cheio, fortalecendo e tornando essa destinação de recursos permanente, independentemente de governo. Para isso, foi criado um grupo de trabalho que terá 90 dias para elaborar um caderno técnico que vai padronizar e apontar as melhores práticas para a oferta das refeições. O documento servirá de subsídio para uma proposta de projeto de lei a ser apresentada posteriormente.
"O grupo vai, justamente, entender quais são os pontos críticos que precisam de atenção. Por exemplo, se eu tenho uma unidade que atende idosos, teremos uma refeição adequada para aquele público. Vamos analisar o que pode ser aplicado para qualificar essa oferta. Esse é um tema que vem sendo discutido e é uma demanda do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Também foi uma das propostas aprovadas na 6ª Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada no ano passado", explica a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderlea Cremonini.
*Com informações da Sedes