Com o objetivo de aumentar a lucratividade dos pecuaristas, a companhia investe em pesquisas e na utilização de tecnologias e, assim, encontra lacunas produtivas
Com foco nos seis pilares da atividade - sanidade, genética, nutrição, bem-estar, sustentabilidade e gestão, a Biogénesis Bagó, empresa de biotecnologia especializada no desenvolvimento, produção e comercialização de produtos para pecuária, tem conseguido identificar lacunas produtivas que podem contribuir para o aumento da produtividade e da lucratividade dos pecuaristas.
Um indicativo destas observações está no peso de carcaça dos animais que participaram da 4ª edição do Programa de Eficiência de Carcaça (PEC), que apresentaram uma variação entre 240 e 270 quilos. Como exemplo, nos machos, o percentual de bovinos abatidos com pesos dentro deste intervalo foi de 79%, enquanto que nas fêmeas o índice chegou a 64,7%. O PEC é uma realização da Minerva Foods, Phibro Saúde Animal e Biogénesis Bagó.
De acordo com o gerente de Marketing Brasil e coordenador de Marketing LATAM da Biogénesis Bagó, Carlos Godoy, com bases nestes dados que foram apresentados no encerramento da edição 2022 do PEC, o objetivo da empresa é entender os motivos de alguns animais não estarem dentro desta variação de pesagem. Ele ressalta que a tecnologia e a suplementação têm um papel fundamental neste ciclo.
“Temos uma lacuna extremamente importante nos animais que não conseguiram atingir esse peso, que pode ser atingida com a indicação de uma tecnologia, de uma suplementação, seja no aspecto nutricional ou de sanidade. Isso pode render, facilmente, 12 ou 13 quilos para que esses animais que não atingiram o índice façam parte dessa média. Isso é uma simples tomada de decisão conjunta que pode aumentar a produtividade e a lucratividade do pecuarista”, detalha Godoy.
Novos pilares, mais produtividade
Com investimentos a partir dos pilares da pecuária moderna - principalmente nas etapas de sustentabilidade, bem-estar animal e gestão, a Biogénesis Bagó também tem focado na reprodução dos animais. O objetivo é ajudar ainda mais os produtores durante todo o sistema de produção, desde a seleção genética, passando pela ambiência, manejo correto, produtos e estratégias para elevar os índices.
“A pecuária moderna está muito mais exigente. Precisamos incluir a sustentabilidade, o bem-estar animal e, principalmente, a gestão, que faz tudo acontecer. A gestão operacional e a tomada de decisão estão dentro dos critérios de sustentabilidade. O desafio é equilibrar o momento correto para um manejo sanitário adequado, seguindo protocolos ideais e uma suplementação ajustada”, considera Godoy.
Recentemente, a companhia apresentou os resultados de um experimento sobre os efeitos da suplementação injetável à base de antioxidantes específicos na entrada e na saída do confinamento de bovinos. Realizado pela Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, o estudo avaliou o desempenho zootécnico, a coloração, textura e a oxidação da carne a partir do uso do Kit Adaptador.
Segundo Godoy, a ferramenta eleva os cuidados sanitários durante todo o processo de confinamento dos animais e tem resultado em ganhos de produtividade para os produtores, contribuindo para melhorar saúde financeira das fazendas. “Na parte sanitária, temos tecnologias de aplicações de antioxidante, que são realizadas na entrada e no meio confinamento. Os produtores conseguem ganhos de até 13 quilos em animais na fase de saída do confinamento. Isso é tecnologia aplicada a favor do pecuarista”, reitera Godoy.
Parceria que colhe frutos
O Programa de Eficiência de Carcaça faz a avaliação de bovinos sob os parâmetros de PH, maturidade, acabamento de gordura e peso. Em quatro edições, a iniciativa já avaliou 349.683 animais, totalizando mais de 926.961 mil bovinos acompanhados.
Carlos Godoy ressalta que boa parte destes números vem do trabalho incessante das três companhias em diversos momentos, principalmente no período de alta da pandemia. “Desde 2019, o PEC vem evoluindo e passou por momentos difíceis na pandemia, situações em que os pecuaristas estavam reservados e nossas equipes também estavam se resguardando e buscando levar conhecimento das mais variadas formas. Passando por tudo isso, começamos a avaliar importantes números que vêm sendo apresentados e esses dados são frutos do trabalho que foi realizado tanto pelos meios digitais quanto presencialmente. Nossas reuniões, treinamentos e capacitações contribuíram para a evolução desses números e ainda pode contribuir cada vez mais”, encerra Godoy.
Sobre a Biogénesis Bagó
A Biogénesis Bagó, empresa líder nos principais mercados da América Latina, com projeção global, é comprometida com o desenvolvimento de soluções para a saúde e sustentabilidade da produção pecuária por meio da biotecnologia. A empresa desenvolve e comercializa produtos e serviços veterinários criados para garantir a saúde e melhorar a produtividade dos rebanhos bovinos de carne e leite. Conta com um portfólio de mais de 70 produtos e 650 registros em distintos países da América Latina, China e Ásia.
Com escritórios na Bolívia, Brasil, América Central, México, Uruguai e Asia, sua sede está localizada na Argentina, com fábricas em Monte Grande e Garín (província de Buenos Aires). No Brasil, conta com uma planta fabril na cidade de Araçoiaba da Serra (SP). A empresa é a maior provedora de vacinas antiaftosa do mundo, tanto que três em cada 10 vacinas antiaftosa aplicadas na América são produzidas pela Biogénesis Bagó. A capacidade anual de produção da empresa é de 400 milhões de doses de vacinas contra febre aftosa, 30 milhões de doses de vacina antirrábica e 100 milhões de doses de vacinas combinadas.