A proposta do deputado federal Célio Silveira (PSDB-GO), cria o programa de apoio a órfãos da pandemia de Covid-19. O Programa Nacional de Apoio Social e Psicológico (Pronasp) deverá contar com recursos de incentivos fiscais e com o apoio de entidades beneficentes
Célio Silveira: Brasil precisa cuidar dos filhos que perderam os pais - Foto: Michel Jesus.
O Projeto de Lei 1437/21 cria o Programa Nacional de Apoio Social e Psicológico (Pronasp), destinado a crianças e adolescentes órfãos em razão da pandemia de Covid-19. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.
“Não são raros os casos em que bebês, crianças e adolescentes, diante da perda, não têm sequer lugar para voltar. O País terá de cuidar desses jovens. No entanto, não podemos ignorar a crise financeira, e precisamos estabelecer parcerias”, disse o autor, deputado Célio Silveira (PSDB-GO).
Conforme a proposta, o Pronasp deverá captar recursos, por meio de incentivos fiscais, destinados à proteção psicológica e social daqueles que se tornaram vulneráveis com o falecimento dos pais ou responsáveis financeiros.
O Pronasp contará com apoio de entidades beneficentes previstas na Lei 12.101/09; organizações sociais descritas nas leis 9.637/98 ou 9.790/99; e universidades ou instituições de ensino superior credenciadas no Ministério da Educação.
O texto prevê a possibilidade de dedução do Imposto de Renda, mediante recibo, das doações feitas por pessoas físicas e jurídicas entre 2021 e 2027, conforme regulamentação posterior, e destinadas projetos das entidades aprovados previamente pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Pelo projeto, seria criado um programa para captação de recursos por meio de incentivos fiscais, posteriormente destinados a ações de apoio psicológico e social às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade causada pela perda de seus genitores ou responsáveis financeiros, em decorrência da Covid-19.
Como justificativa, o projeto cita o grande número de mortes decorrentes do coronavírus e a necessidade de se pensar alternativas de apoio às crianças e jovens que não onere o Estado. “Não podemos ignorar a crise financeira do Brasil causada pela pandemia. O governo federal diante de programas sociais, como o auxílio emergencial, está sobrecarregado e precisamos estabelecer parcerias para ajudarmos nossos jovens”, diz a proposta.
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