• O senhor está na metade do seu mandato. Como avalia sua caminhada até aqui?
Tem sido de muito trabalho, o que tem atendido a minha proposta desde a candidatura. Queria um mandato para servir, e é isso que eu tenho buscado fazer, levando o mandato até as pessoas, percorrendo as ruas, os órgãos, ouvindo as demandas, ali, na ponta de onde deve chegar o serviço, e o Poder Público através de seus representantes.
Na CLDF tenho buscado articular a comunhão entre os parlamentares, com mais diálogo conseguimos poupar tempo, minimizar vaidades e redirecionar energia para o que realmente importa: dar celeridade na criação e validação de políticas públicas para a comunidade do DF.
• O senhor está no seu primeiro mandato, alguma frustação em relação às expectativas que tinha e o que encontrou?
Esperava um diálogo maior com o GDF, até por ser da base. Mas sigo trabalhando em prol do Governo e buscando somar forças em tudo que for do interesse e necessidade da população, afinal, se não for para fazer o bem não vejo que vantagem tem em estar na política.
• Como avalia a condução do Governo do DF nos primeiros meses da pandemia. Algum ajuste ou nova prioridade para os próximos dois anos?
Acredito que o Governo foi rápido na adoção de medidas e gestão de crise. Nós, enquanto Legislativo, também unimos força, tivemos várias sugestões acatadas pelo Comitê Gestor e não paramos os trabalhos. Tivemos o esforço coletivo e empenho dos nossos verdadeiros heróis desta crise que seguem trabalhando dia e noite agora por ocasião desta segunda onda, nossos profissionais da saúde, da segurança e fiscalização, os professores e membros da educação que se desdobraram para a educação também não parar em tempos de crise, todos dando o seu melhor.
• Se só pudesse eleger uma principal conquista do seu mandato, qual seria?
Realmente bem difícil escolher uma só, mas a alteração na Lei Orgânica que conseguimos logo no início do mandato, que impede que condenados pela Lei Maria da Penha sejam nomeados em cargos públicos por até 8 anos foi bem marcante para mim. Mais recentemente acompanhei a luta dos pais e mães educadores que queriam a instituição do ensino domiciliar no DF e ter sido padrinho desta conquista deles muito me emocionou também. Foram as melhorias que conseguimos levar o pedido ao GDF ou destinarmos emendas e atendermos, das menores e ditas mais “insignificantes” às maiores, todas me enchem de alegria e o sentimento de “já valeu o mandato” quando damos o retorno ao cidadão demandante.
• Qual mensagem gostaria de deixar para a população agora para 2021?
Apenas desejar um feliz ano novo a todos, dizer que nosso gabinete, o nosso mandato – porque este gabinete não é meu e o mandato é da população, está aberto à toda a população do DF. Sei que ainda nos resta muito a percorrer para sairmos da crise oriunda do novo coronavírus, mas que estamos aqui na luta para manter a continuidade dos trabalhos, mantendo, é claro, todos os protocolos sanitários, mas continuamos a percorrer as ruas do DF e dando sempre nosso melhor dia após dia.