Certamente, o nascimento de um filho é uma ocasião memorável e especial na vida de todas as mulheres que vivenciam esse momento. Tornar este cenário o mais marcante possível é, principalmente, responsabilidade do hospital que a mãe escolheu para dar a luz.
Foi pensando nisso que a enfermeira Arciani Martins (26), que trabalha no Hospital Regional de São Luís de Montes Belos – Dr. Geraldo Landó (HRSLMB), criou o projeto “Passos para a vida”, que oferece cartas com desenhos dos pés dos bebês para as mães parturientes da instituição.
O intuito principal da ação é tornar a chegada dos recém-nascidos suave e o mais humana possível, além de significar um carinho e uma atenção especial para as pacientes da maternidade.
“Eu faço as cartas pessoalmente, de próprio punho e tento fazê-las como se o bebê falasse com seus pais, agradecendo pela vida e dizendo que não será fácil criá-lo, mas que ele promete tirar muitas risadas dos mesmos. A ideia surgiu no momento em que percebi que algumas mães precisavam de um incentivo para querer ter seus bebês”, explica Arciani.
Arciani conta que em muitas situações, as puérperas ficam emocionadas e surpresas ao receberam o presente do hospital, que é entregue no momento da alta. Projetos como esse engrandecem o trabalho de uma instituição de saúde e passa a mensagem de que o local está sempre atento aos detalhes que fazem a diferença.
“O objetivo é mostrar para as mães que elas são importantes, que sempre cuidaremos de tudo para fornecer o melhor não só a elas, mas também para quem trazemos ao mundo com muito amor”, relata.
A frentista Rayane Cassia (26), que deu à luz a Gael no último dia 11 de janeiro no HRSLMB, se mostrou muito encantada com a carta e a imagem dos pés de seu filho.
Para a mãe, o “Passos para a vida” reforça o sentimento de gratidão pelo hospital. “Eu fiquei admirada quando recebi a cartinha! É uma lembrança tão bonita e única, que acontece só naquele momento. Fui muito bem tratada no hospital, meu parto foi do jeito que eu quis e os enfermeiros foram bem atenciosos”, contou Rayane.
Amor pela enfermagem
A concepção da iniciativa de Arciani em presentear as mães no Hospital Regional de São Luís de Montes Belos não aconteceu por acaso. A profissional cresceu praticamente dentro da instituição vendo o pai, enfermeiro, trabalhar no local. "Meu interesse pela saúde é hereditário. Meu pai é técnico de enfermagem há 30 anos e me criou sozinho, então, para não me deixar em casa, ele me levava para o hospital algumas vezes. Eu cresci no meio da saúde e a cada dia me encantava mais e mais pela profissão", conta.
A trajetória de Arciani no HRSLMB teve início em 2014, quando iniciou sua carreira como técnica de enfermagem. Em julho de 2020 a jovem apaixonada pela área da obstetrícia assumiu, então, a função de enfermeira assistencial do setor, quando tinha apenas um ano de formação acadêmica.
Oriundo de uma família que tem o gosto pela medicina correndo nas veias, Geraldo Cruz (55), pai de Arciani e que possui dois irmãos enfermeiros, aproveitou a necessidade de levá-la ao trabalho para plantar a semente da enfermagem no subconsciente da jovem. “Eu tinha o sonho que a minha filha fosse médica, batalhei muito para que isso acontecesse e orientei que ela fizesse um curso técnico de enfermagem e quando ela começou os estágios, foi se apaixonando pelo curso e sempre foi muito dedicada nos estudos”, relata.
Com 30 anos de carreira como técnico de enfermagem, Geraldo se considera realizado profissional e pessoalmente ao compartilhar o ambiente hospitalar com a própria filha. Para ele, a trajetória de Arciani está sempre em evolução e proporciona sentimentos de alegria e contentamento para ambos. “Até hoje eu vivo cobrando para que ela dê uma boa assistência ao paciente e que brilhe no trabalho, então eu só tenha a dizer que sinto orgulho e uma satisfação muito grande”, conta.
Ter começado o projeto “Passos para a vida” no Hospital Regional de São Luís de Montes Belos é motivo de orgulho para Arciani, que concilia a tarefa de enfermeira com atividades de artesanato nas horas livres. O reconhecimento das pessoas que ela atende em relação ao seu trabalho, torna a enfermeira estimulada a seguir em frente. "O que mais me motiva é o resultado final de cada desenho, além de enfermeira sou artesã e unir meu trabalho manual ao profissional de forma humanizada é algo magnífico", finaliza.
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