BRB teve lucro de R$ 107,6 milhões no primeiro trimestre. Combate ao novo coronavírus, em várias frentes, é uma das prioridades atuais. Entre os programas está o Supera-DF, que tem vários eixos de atuação na capital
Foto: Luis Antonio.
Durante a pandemia da covid-19, o BRB tem sido parceiro do GDF em programas sociais como os bolsas alimentação (escolar e creche)(foto: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)Mesmo com o impacto da crise provocada pelo novo coronavírus em parte do período, o Banco de Brasília (BRB) manteve a curva de ascensão iniciada em 2019 e fechou o primeiro trimestre de 2020 com lucro líquido de R$ 107,6 milhões. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o crescimento registrado foi de 64%. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de 28,9%. Em entrevista ao Correio, o presidente da instituição, Paulo Henrique Costa, destaca os resultados, mas também afirma que o BRB precisa ir além de um banco tradicional e contribuir com o desenvolvimento do DF.
No balanço do trimestre, o aumento da margem financeira, o crescimento das receitas com tarifas e prestação de serviços, a redução das despesas com devedores duvidosos e o controle dos gastos com pessoal e administrativos foram fatores que contribuíram para o resultado obtido no lucro líquido.
A carteira de crédito ampla também cresceu e chegou a R$ 12,1 bilhões, aumento de 31,2% em 12 meses e de 9,8% no trimestre. Os créditos, consignado e imobiliário, foram os principais destaques. O primeiro alcançou saldo de R$ 6,7 bilhões — com evolução de 35,7% em 12 meses e de 10,2% no trimestre — e o segundo chegou a R$ 1,1 bilhão — crescimento de 38,8% no ano e 21,6% em três meses.
Houve redução de 29%, em comparação ao mesmo período de 2019, com as despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa, que foram de R$ 39 milhões no primeiro trimestre de 2020. A queda na inadimplência e as características da carteira — com concentração de 80,6% em operação de baixo risco — foram fatores que ajudaram na redução.
Em 1,6% ao término do trimestre, a inadimplência caiu um ponto percentual em relação ao mesmo período em 2019 e está abaixo da média de mercado, de 3,2%. As receitas com prestação de serviços e tarifas foram de R$ 132 milhões. Em 12 meses, houve avanço de 47,1%.
Ao Blog, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, destaca alguns pontos como fundamentais para os resultados obtidos pela instituição ao longo de 2019 e no início deste ano. “De maneira objetiva, acredito que as razões para esses resultados são a natureza técnica da gestão e o apoio institucional do nosso maior acionista, que é o GDF. Além disso, temos definição clara de planejamento estratégico e disciplina na entrega dos resultados”, afirma. Ele destaca o nível dos clientes da instituição e o comprometimento dos trabalhadores como outros fatores importantes.
Coronavírus
Durante a pandemia do novo coronavírus, o BRB atua para reduzir os impactos econômicos da crise provocada pela doença. Por meio do programa Supera-DF foram aprovados cerca de R$ 2 bilhões relacionados a novas operações e repactuações em linhas de crédito. A instituição também tem sido parceira do GDF em programas sociais como bolsas alimentação (escolar e creche), pequenos reparos, farmácia de alto custo, renda emergencial e prato cheio.
“O principal foco do Supera-DF é fortalecer o BRB no Distrito Federal, mostrar que o DF tem um banco que atua rápido em vários eixos. É um programa que trata da questão da saúde, da economia, e do social. Pensa-se sempre muito na economia, mas não podemos esquecer dos outros eixos”, afirmou o presidente.
Foto: Lucas Vieira.
Com informações do CB Digital.
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