Neste domingo, em toda a Igreja, celebramos a Apresentação do Senhor, uma das festas litúrgicas mais antigas, celebrada em Jerusalém já no século IV
A importância do tema da “luz”, com a benção das velas, tornou-a conhecida como festa de Nossa Senhora das Candeias, da Candelária ou da Luz. O menino Jesus, apresentado no templo de Jerusalém por Maria e José, foi reconhecido por Simeão, que o tomou nos braços, como “luz para iluminar as nações” (Lc 2,32).
O louvor e a alegria de Simeão se prolongam na Igreja que continua a proclamar que Jesus é a luz para todas as nações. Também Ana, profetisa de idade avançada, “pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém” (Lc 2,38). Nós repetimos o gesto de Simeão e Ana, contemplando com o olhar da fé aquele que vem para salvar a todos os povos e acolhendo-o como a luz do mundo.
Estamos encerrando o Ano Jubilar, neste domingo, expressando louvor e alegria, ação de graças a Deus pelos 60 anos de criação da Arquidiocese de Brasília. O Ano Jubilar foi celebrado durante o sexagésimo ano de criação da Arquidiocese, com as indulgências concedidas pela Santa
Sé. Os 60 anos de criação já completados ou os 60 anos de sua instalação, no próximo dia 21 de abril, poderão ser ainda comemorados em ocasiões especiais, durante 2020. A Catedral de Nossa Senhora Aparecida estará completando os seus 50 anos de Dedicação no próximo dia 31 de maio. Os 60 anos da Arquidiocese tem sido ocasião especial para valorizar sempre mais a nossa Igreja, fazendo memória do caminho percorrido, com gratidão e ação de graças, reconhecendo os inúmeros sinais do amor de Deus na sua história e a dedicação generosa tantas pessoas.
Ao mesmo tempo, o Ano Jubilar motivou-nos a renovar o empenho para anunciar a boa nova a todos, especialmente aos que mais sofrem, com novo ardor missionário, nos diversos espaços do Distrito Federal, confiando sempre no “amor de Cristo que nos impele”, conforme o lema jubilar. Nossa gratidão a todos os que se dedicaram a realizar as atividades do Ano Jubilar e a todos os que delas participaram: as peregrinações e as celebrações jubilares especiais na Catedral e no Santuário do Menino Jesus, em Brazlândia; as visitas missionárias e as celebrações do Mês Missionário Extraordinário, que foi justamente o coração do Jubileu; o Congresso Teológico, o Congresso Juvenil, as iniciativas no âmbito da promoção humana e ação social, e o resgate histórico.
A oração e o hino do Ano Jubilar continuem a ser valorizados, em nossa Igreja arquidiocesana, prolongando o espírito jubilar de ação de graças, memória, esperança e compromisso.
Por tudo, nós damos graças!
*Dom Sergio da Rocha é Cardeal Arcebispo de Brasília.
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