Muitas vezes, o sindicato patronal só é lembrado quando o boleto de pagamento das contribuições é emitido ou no momento da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho
Um dos principais motivos para aderir ao sindicato patronal é o poder de articulação que ele tem, pois serve como representante da categoria, discutindo as dificuldades dos profissionais, legislações, mudanças econômicas, entre outras ações.
Porém, as incumbências do sindicato patronal não se restringem a lutar pela categoria nas negociações coletivas de trabalho e dissídio coletivo. Ele também atua em articulações com conselhos, governos e outras frentes, como interpor ações judiciais que objetivem benefícios fiscais e tributários para todas as empresas da respectiva categoria econômica.
O empresário brasiliense Erivan Araújo, proprietário da Rede de Farmácias Dogatati, pagava uma taxa indevida para o Conselho Regional de Farmácia que onerava o seu negócio. Ele conta que só conseguiu esclarecer a situação com o apoio do sindicato do seu segmento. “O Sincofarma ganhou uma decisão na Justiça que extinguiu uma taxa indevida cobrada pelo Conselho Regional de Farmácia do DF (CRF-DF), desonerando os empresários, o que foi de extrema ajuda para o fluxo de caixa dos lojistas”, ressalta.
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De forma semelhante, muitos empresários do segmento de papelarias do Distrito Federal, por exemplo, estavam à beira da falência após a crise econômica atingir o Brasil depois de 2014. Eles só conseguiram um fôlego extra quando o Sindicato das Papelarias deu início a uma série de negociações com o governo local e conseguiu reativar o programa Cartão Material Escolar, que por meio de um cartão magnético permite que pais de alunos da rede pública de ensino recebam uma espécie de bolsa do governo para a compra de produtos em papelarias.
Em Brasília, a Fecomércio-DF tem orientado e incentivado os sindicatos da sua base a investirem cada vez mais em uma atuação diferenciada, focada no apoio que pode ser dado para o cliente, que é o empresário filiado.
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