China constrói hospital de mil leitos em 7 dias, a obra faz parte do esforço do país contra o novo coronavírus


O governo da China começou a construir um novo hospital em Wuhan, epicentro do surto da nova mutação do coronavírus (2019-nCoV), com capacidade para atender a 1.000 pacientes. A mídia estatal afirma que o hospital estará pronto para ser inaugurado no dia 3 de fevereiro, daqui a 7 dias



Segundo o jornal britânico The Guardian, pelo menos 45 máquinas retroescavadeiras chegaram em Wuhan durante a noite de quinta-feira 23. Imagem aérea da agência STR mostrou todas já no trabalho de preparação do terreno nesta sexta-feira, 24.

Na região de Wuhan, 897 pessoas foram contaminadas até esta sexta-feira, das quais 26 morreram. 

O complexo hospitalar será construído por meio de edifícios pré-fabricados, para acelerar e baratear o projeto, como o governo chinês fez durante o surto da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), em 2003. Naquele caso, o hospital de Xiaotangshan, nas proximidades de Pequim, foi levantado em apenas sete dias.


Escavadoras preparam terreno para novo hospital em Wuhan, epicentro do surto de coronavírus: engenharia chinesa em ação - 24/01/2020 STR/AFP


O objetivo da construção é “responder à insuficiência dos recursos médicos existentes”, disseram autoridades de Wuhan nesta sexta-feira, 24. Sobrecarregados, pelo menos oito hospitais da cidade teriam pedido publicamente por doações de materiais e equipamentos hospitalares, como máscaras.

Uma enfermeira no Hospital da Cruz Vermelha em Wuhan publicou um vídeo nas redes sociais expondo condições precárias da instalação, com pacientes mortos nos corredores. 

Previsto para ser inaugurado no dia 3 de fevereiro, hospital na cidade de Wuhan será dedicado ao tratamento da doença e terá 25 mil m².

24 de janeiro de 2020 - China constrói novo hospital em Wuhan para tratar coronavírus. — Foto: Chinatopix.

A China está em uma corrida científica e estrutural para conter o avanço de novos casos de coronavírus, que já matou 26 pessoas e tem mais de 900 casos confirmados até esta sexta-feira (24). Outros 10 países também têm registro da doença.

Além de desenvolver pesquisas para identificar detalhes da cepa do vírus e de impor restrições de circulação e fechamento de pontos turísticos, o país está construindo um hospital para tratar exclusivamente dos infectados.

Foto: Chinatopix.

Escavadeiras trabalham em área de hospital em Wuhan, na China. Nova estrutura de saúde deve ter 1 mil leitos. — Foto: Chinatopix.

Na região metropolitana de Wuhan, cidade epicentro da doença, as autoridades estão construindo um novo hospital que será dedicado ao tratamento do coronavírus. O empreendimento segue o modelo de Pequim para tratamento de doenças respiratórias agudas, conhecidas como SARS. O hospital terá mil leitos, uma área de 25 mil m² e deverá ser inaugurado em 3 de fevereiro.

As autoridades esperam que o novo hospital dedicado somente a casos de pneumonia viral de origem desconhecida seja concluído em tempo recorde. Segundo a agência de notícias estatal, equipes de operários trabalham 24 horas por dia na obra. Em 2003, o hospital erguido em Pequim para os casos de SARS ficou pronto em apenas uma semana.

Foto aérea mostra escavadeiras no canteiro de obras do novo hospital dedicado a pacientes do novo coronavírus em Wuhan. — Foto: STR/AFP

O Ministério de Ciência e Tecnologia da China lançou oito projetos de pesquisa de emergência para ajudar a lidar com o mais recente surto de coronavírus no país. Além disso, o governo criou um sistema nacional com informações de pesquisas a respeito da doença. Imagens microscópicas eletrônicas do coronavírus, primers e sondas para detecção de vírus estão disponíveis no site, de acordo com a rede de notícias Xinhua.

Reforço médico
A China está mobilizando recursos médicos e profissionais de saúde em todo o país para ajudar Wuhan a controlar a epidemia, informou o Xinhua News

Xangai enviará 405 trabalhadores médicos em três grupos para Wuhan até o final do mês. Um grupo de 105 profissionais deverá chegar a Wuhan já nesta sexta-feira (24). Guangdong também enviará em breve 205 médicos e enfermeiros de nove hospitais da província.

Restrição de circulação
Ao menos dez cidades na província de Hubei, na China, estão com restrições de circulação nesta sexta-feira (24), o que afeta cerca de 30 milhões de pessoas, de acordo com a rede de notícias CNN. A medida de emergência foi tomada pelas autoridades chinesas para tentar frear a epidemia de coronavírus. O jornal americano The New York Times fala que há restrições em 13 cidades, afetando 35 milhões de pessoas.

As restrições incluem fechamento de estações de trens, rodoviárias, transportes urbanos e de circulação de carros por algumas estradas. As autoridades ainda não informaram quando essas medidas serão retiradas.

Nesta quinta, Pequim anunciou que cancelou as comemorações do Ano Novo chinês, tradicional festividade que deveria começar nesta sexta e duraria uma semana. A iniciativa pretende desestimular a circulação de pessoas pelo país, que poderia colocar possíveis doentes em contato com pessoas saudáveis.

A rede de fast food McDonalds anunciou nesta sexta-feira que vai suspender as operações em cinco cidades chinesas: Wuhan, Ezhou, Huanggang, Qianjing and Xiantao, todas na província de Hubei. Não há previsão para as lojas serem reabertas.

O estádio Bird's Nest, palco dos jogos olímpicos de 2008, foi fechado nesta sexta, segundo a Reuters.

Atrações turísticas como a Muralha da China em Juyonggang, os Túmulos de Ming e a Floresta do Pagode de Yinshan serão fechadas ao público a partir deste sábado, de acordo com a CNN.

Foto: Chinatopix.

Na China o coronavírus já matou 26 pessoas e tem mais de 900 casos confirmados até essa sexta (24). Outros oito países também já tem registro da doença, como o Brasil.

Como uma tentativa de controlar os casos o país está desenvolvendo um hospital exclusivo para tratar dos infectados e desenvolver pesquisas sobre o vírus.

Segundo o Xinhua News, o hospital está sendo construído da região metropolitana de Wuhan, cidade epicentro da doença. Ele terá mil leitos, uma área de 25 mil m² e deverá ser inaugurado em 3 de fevereiro.

Para lidar com o coronavírus o Ministério de Ciência e Tecnologia da China lançou oito projetos de pesquisa de emergência, além do governo ter criado um sistema nacional com informações de pesquisas a respeito da doença, de acordo com Xinhua

A china está mobilizando recursos médicos e profissionais de todo pais para ajudar Wuhan. Xangai enviará 405 trabalhadores médicos em três grupos para Wuhan até o final do mês. Um grupo de 105 profissionais deverá chegar a Wuhan já nesta sexta-feira (24). Guangdong também enviará em breve 205 médicos e enfermeiros de nove hospitais da província.

Restrições
De acordo com o Jornal americano The New York Times há restrições em 13 cidades, afetando o total de 35 milhões de pessoas.

As restrições incluem fechamento de estações de trens, rodoviárias, transportes urbanos e de circulação de carros por algumas estradas.

Nesta quinta, Pequim anunciou que cancelou as comemorações do Ano Novo chinês, tradicional festividade que deveria começar nesta sexta e duraria uma semana.

A rede McDonalds anunciou que vai suspender as operações em cinco cidades chinesas na província de Hubei.

O estádio Bird's Nest, palco dos jogos olímpicos de 2008, foi fechado nesta sexta, segundo a Reuters.

Atrações turísticas como a Muralha da China, os Túmulos de Ming e a Floresta do Pagode serão fechadas ao público a partir deste sábado, de acordo com a CNN. As autoridades ainda não informaram quando essas medidas serão retiradas. A cidade chinesa de Wuhan, epicentro de um novo coronavírus, construirá um segundo hospital "em duas semanas" para tratar os doentes deste patógeno.

De acordo com o veículo estatal, o novo centro terá capacidade para 1.300 leitos, que serão adicionados aos 1.000 planejados em um primeiro hospital de emergência, cuja construção em 10 dias foi anunciada na sexta-feira, 24.

Ainda na sexta, o governo Chinês começou a construir o primeiro hospital de emergência destinado a receber mil pacientes com coronavírus a partir de 3 de fevereiro, informou a imprensa estatal.

Segundo imagens transmitidas pela televisão, maquinas pesadas preparavam o terreno onde o estabelecimento será construído em Wuhan, o epicentro do surto, uma cidade com 11 milhões de habitantes no centro do país.

Os números mais recentes divulgados sobre o coronavírus são de 26 mortos e 830 pessoas infectadas, segundo o governo chinês. A agência de notícias France Press cita a Comissão Nacional de Saúde da China e diz que mais de mil casos considerados suspeitos estão sendo investigados.

Neste sábado, o governo da Austrália confirmou o primeiro caso de coronavírus. A doença já tem registros em pelo menos dez países.

Morcegos
Estudo publicado na última terça-feira, 21, pela revista Science China Life Sciences, apontou que o novo tipo de coronavírus está diretamente relacionado a uma cepa existente em morcegos. A suspeita agora é de que o vírus, que surgiu na cidade chinesa Wuhan, em dezembro de 2019, pode ter sido disseminado pelo consumo de uma sopa de morcego, comum na região.

Mais de 40 milhões de chineses foram isolados em suas cidades depois da imposição de restrições em outras cinco localidades para evitar a propagação do coronavírus, que já matou 26 pessoas e contaminou pelo menos 830 no gigante asiático.








Foto: Chinatopix.



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