Brasília aplica tecnologia e inovação contra a dengue

 

Cerca de 100 especialistas em Tecnologia da Informação e Saúde Pública estarão reunidos de 9 a 13 deste mês de dezembro, na Universidade de Brasília, desenvolvendo projetos de aplicativos web que possam ser usados no combate à dengue e que sensibilizem a sociedade a participar desta verdadeira guerra


Trata-se da maratona denominada de “Hackathon em Saúde Pública”, que forma grupos de voluntários na busca de propostas inovadoras, com premiações em dinheiro para as melhores propostas. Normalmente a maioria dos participantes vem dos cursos universitários existentes em Brasília. 

A iniciativa é da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF), por intermédio do Sindicato das Indústrias da Informação do DF (Sinfor), mobilizando a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde do DF (Fepecs) e a UnB, através do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT).

  O presidente da FAPDF, Alessandro Dantas, informa que esta será a primeira edição do Hackathon de Saúde Pública de DF. Cerca de 100 participantes, formando turmas de três integrantes, trabalharão na busca de propostas que sejam aplicadas no combate à dengue.

FATO INÉDITO
“Devemos destacar a inédita soma de esforços do governo, da academia e do setor produtivo”, explica Alessandro Dantas, mostrando que essa atuação conjunta é fato inédito no DF.

“A dengue é um problema de todos. Portanto, é importante que toda a sociedade esteja debruçada em busca de soluções inovadoras para combatê-la”.

O presidente do Sinfor, Ricardo de Figueiredo Caldas, mostra que esta experiência faz parte do evento Brasília Mais TI, realizado em parceria com outras entidades empresariais do setor de Tecnologia, que são o Sindesei, a Assespro, o Instituto Iluminante, Tecsoft e Asteps.

Reconhece que a iniciativa privada, associada a órgãos governamentais e integrada aos meios acadêmicos, pode surpreender com soluções para problemas que atingem não só a comunidade de Brasília, como a própria humanidade. Ele espera que surjam projetos geniais nesta maratona.


SITE PARA INSCRIÇÕES
As inscrições podem ser feitas através do site htpp://hackathon.brasiliamaisti.com.br.

A premiação dos grupos, a ser definida por júri técnico, é a seguinte:
1º lugar: R$ 6.000,00
2º lugar: R$ 3.000,00
3º lugar: R$ 1.000,00.

É preciso explicar o que é esta novidade chamada de hackathon, já em uso no DF e em muitos outros lugares. Trata-se de evento especializado, que reúne programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de software, os quais participam de maratonas de trabalho para criar soluções específicas.

PAPEL DA FEPECS
O diretor-executivo da Fepecs, médico Marcos de Souza Ferreira, está muito entusiasmado com a iniciativa.

“Esperamos obter uma solução que seja extremamente útil para a saúde da população do DF, combatendo as arboviroses de modo inovador”, afirma ele, que se dispõe a disseminar os resultados do hackathon não só em Brasília, mas em outros ambientes afetados pela dengue.

Bruno Goulart, gerente de Inovação do Parque Tecnológico da UnB, vai receber os participantes do hackathon nas instalações do CDT, onde todos vão trabalhar de 9 a 13 de dezembro. 

Ele é experiente em matéria de hackthon. Já realizou outras edições, com temas diferentes. Bruno destaca o sentido prático da proposta, que deve oferecer de fato resultados inovadores no combate à dengue.



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