Os valores das taxas dos bancos digitais, principal chamariz das fintechs para atrair novos clientes, deixaram de ser o motivo principal que faria o brasileiro trocar o banco tradicional pelo digital
É o que revela uma pesquisa realizada pela Cantarino Brasileiro, consultoria especializada em marketing e relacionamento para o setor financeiro, com mais de 1000 consumidores.
Os valores das taxas dos bancos digitais, principal chamariz das fintechs para atrair novos clientes, deixaram de ser o motivo principal que faria o brasileiro trocar o banco tradicional pelo digital. É o que revela uma pesquisa realizada pela Cantarino Brasileiro, consultoria especializada em marketing e relacionamento para o setor financeiro, com mais de 1000 consumidores.
Os valores das taxas como principal atrativo do banco digital foram apontadas por 28% dos respondentes do estudo. No ano passado, o percentual era bem maior, de 46%.
Hoje, o consumidor considera como principais motivos para fazer essa migração não ter que ir até uma agência, indicado por 32% dos entrevistados, e ter acesso ao banco 24 horas por dia (29%). Os brasileiros consideram ainda agilidade (25%), não ter que pegar filas (23%), segurança (21%), conforto (19%), inovações tecnológicas (16%) e fácil abertura de conta (14%).
O estudo também analisou a disposição das pessoas em abrir uma conta digital. Apenas 20% disseram que estão totalmente dispostos a fazer isso. No ano passado, o percentual era de 28%.
Cida Vasconcelos, responsável pelo estudo, explica que apesar das tarifas dos bancos digitais serem mais atrativas do que os bancos tradicionais, o tipo de serviço oferecido pelo banco digital ou não encaixa no perfil do consumidor ou ele já consegue ter tarifas competitivas por anos de relacionamento com o banco digital.
Perfil dos clientes de bancos digitais
O estudo também analisou o perfil dos clientes dos bancos digitais. A maioria (54%) é homem de até 28 anos (48%) e mora (60%) na região Sudeste do país. Entre as classes sociais, considerando a classificação pelo IBGE, 55% é da classe B, 29% da C e 16% da A.
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