Júlia Lucy
O Estado deve atuar nas falhas de mercado, nas políticas públicas, e não ser o próprio mercado, porque entendemos que a ação direta dele na atividade econômica tende a ser ineficiente e contaminada por interesses não republicanos
Por exemplo, o ensino de qualidade não precisa ser fornecido necessariamente pela escola pública. O Estado deve garantir que o ensino seja de qualidade de toda forma, mas isso pode ser feito por meio de parceria entre a iniciativa privada e o poder público.
Há áreas em que a iniciativa privada oferece indiscutivelmente melhores serviços a um custo menor e de uma forma mais eficiente. Defendemos a privatização das empresas do DF, porque a maioria dá prejuízo, mas é necessário fazer um estudo complexo do caráter estratégico de cada uma delas.
O estado deve atuar na infraestrutura, mas isso pode ser feito em parceria com a iniciativa privada, por meio de PPPs e de concessões. Brasília está com o orçamento engessado — só temos uma margem de 10% que não está comprometida.
Ou o DF se abre para investimentos, ou não conseguiremos fazer grandes obras de infraestrutura. Ainda no que diz respeito à infraestrutura, há uma sobretaxação da tecnologia, como no caso da fibra ótica, o que prejudica a qualidade da internet.
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