Câmara celebra dia nacional do líder comunitário

Em homenagem ao dia nacional do líder comunitário, comemorado no último dia 5, a Câmara dos Deputados realizou, nesta segunda-feira (7), sessão solene requerida pelos deputados Rôney Nemer (PP-DF) e Izalci Lucas (PSDB-DF)

 Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

A sessão solene realizada pela Câmara dos Deputados teve a presença de dezenas de líderes comunitários do Distrito Federal.Em discurso lido no Plenário, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, fez uma analogia entre a vida em comunidade e o exercício da política. “Em ambos os caso ressalta a figura do líder. Em ambas as situações trabalha-se com ideias e, portanto, com expectativas na busca do desenvolvimento social e promoção da justiça”.

Segundo ele, ao lembrar o dia nacional do líder comunitário, “a Câmara do Deputados reafirma a importância que lhe atribui como parceiro promotor da cidadania”. Maia ainda destacou o PL 2848/2003, que regulamenta a atividade profissional de líder comunitário e foi desarquivado pela comissão de legislação participativa. De acordo com o presidente, o PL “será examinado a seu tempo, com cuidado redobrado, dado a importância das questões que analisa”.

Para o deputado Izalci Lucas, o trabalho do líder comunitário é essencial para que os gestores façam um bom governo. “O líder comunitário que escuta, verifica e sabe o que é melhor para o seu povo. Sem ouvir a comunidade, nenhum gestor fará um bom governo. Qualquer governo que se instale, deve, acima de tudo, fazer dos líderes comunitários seus maiores colaboradores. Se não o fizerem, não estarão trabalhando pelo povo”, disse.

Na solenidade, o deputado Rôney Nemer contou que sua vida política começou como líder comunitário em Recanto das Emas, região administrativa do Distrito Federal, e que até hoje ele se considera parte do grupo. “Tenho muito orgulho em dizer que sou líder comunitário e de estar perto da comunidade”, afirmou.

Críticas
A deputada Érika Kokay (PT-DF) criticou a gestão do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), por transformar Brasília na “cidade proibida” e lembrou que a passagem de ônibus da cidade é a mais cara do Brasil. “Neste governo, a comunidade tem dificuldade de se manifestar na sua arte e na sua cultura, não há valorização de quem está na comunidade e quem sabe a dor de uma comunidade são as lideranças comunitárias”, afirmou.

Ela ainda disse que o trabalho dos líderes é imprescindível, porque vai além de apenas traçar diagnósticos. “É um trabalho que se transforma em luta, em reivindicação. São os líderes comunitários que lutam pela regularização, pelo transporte de qualidade. São eles que transformam os nossos anseios em luta concreta”, destacou.

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