Em pronunciamento no Plenário, nesta quarta-feira (7), o senador Reguffe (sem partido–DF) criticou as chamadas mordomias das autoridades dos três Poderes
Ao citar os benefícios recebidos por juízes, ministros e parlamentares, ele refutou o argumento de que direitos como o auxílio-moradia são uma espécie de complementação salarial. Citando a si mesmo como bom exemplo, Reguffe informou que os cortes promovidos em seu gabinete geraram uma economia direta de R$ 16,7 milhões.
– Não existe Estado Democrático de Direito sem um Poder Legislativo forte e atuante. Mas ele não precisa ser gordo e inchado como é hoje. Não precisa custar o que custa hoje para o contribuinte brasileiro – disse.
Reguffe destacou o que chamou de “farra” das viagens de ministros nos jatinhos da FAB todos os finais de semana e ainda a grande quantidade de funcionários comissionados no governo.
Entre os benefícios dispensados pelo senador estão auxílio-moradia, carro oficial, cota de combustível e de passagens aéreas. Reguffe disse também que abriu mão da aposentadoria especial de parlamentar e fez a opção por continuar contribuindo para o INSS. Ele ainda dispensou o plano de saúde dos senadores, que é vitalício e sem limite de despesas.
– Quem quer, faz. Toma atitude, abre mão na prática. Quem quer não diz que é contra, mas que recebe porque é seu direito – concluiu.