Garantir o acesso à moradia é um dos pilares da política habitacional do DF. Rollemberg distribuiu algumas chaves na manhã deste domingo (7)
O deputado distrital Julio César (PRB); a auxiliar de serviços gerais, Irene Ferreira Veloso, recebendo as chaves das mãos do governador Rollemberg; o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade; e o diretor-presidente da Codhab, Gilson Paranhos. Foto: Toninho Tavares.
Como parte das políticas habitacionais promovidas pelo governo de Brasília, foram entregues neste domingo (7) mais 759 residências no Riacho Fundo II. Com isso, desde 2015, já são 11.813 unidades que passaram para as mãos de famílias de todo o Distrito Federal.
“Estamos conseguindo resolver problemas que se arrastam há muito tempo”, disse o governador Rodrigo Rollemberg na manhã de hoje. “Este ato faz parte de um dos pilares da nossa política habitacional, que são: garantir a oferta de moradias, que é o que estamos fazendo hoje; combater a ocupação irregular do solo; e promover a regularização fundiária.”
Desde o início da gestão, foram entregues quase 26 mil escrituras, entre novas habitações, como ocorreu hoje no Riacho Fundo II, ou de moradias antigas, como ocorreu na Vila Planalto, em 29 de abril.
A ação ocorreu um dia depois do aniversário de 22 anos do Riacho Fundo II. Rollemberg aproveitou a festividade para anunciar outras benfeitorias previstas para a região. “Dezoito praças já foram licitadas e serão construídas aqui. Além disso, temos o projeto para a instalação de duas escolas e de uma unidade básica de saúde”, enumerou.
O governador também citou o início das obras da feira do Riacho Fundo II e a entrega do terminal rodoviário, em 2015.
Programa Habita Brasília
Foram entregues hoje 602 apartamentos e 157 casas, com metragens que variam de 46 a 50 metros quadrados. Os imóveis são destinados a famílias com renda de até cinco salários mínimos e contam com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e vaga na garagem.
As unidades habitacionais fazem parte do eixo Morar Bem do programa Habita Brasília. O Projeto Riacho Fundo II, quarta etapa, teve início em 2005 por meio de uma cessão de terras feita pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) para 207 entidades, representadas pela Associação Pró-Morar do Movimento Vida de Samambaia.
O governo de Brasília arcou com os custos das obras de infraestrutura e indicou os inscritos na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab).
O governador fez a entrega de três chaves, entre elas, a da auxiliar de serviços gerais Irene Ferreira Veloso, de 35 anos. “É um sonho realizado”, disse ela, que mora de aluguel com o marido e o filho e contou ter esperado pela casa própria por cerca de 15 anos.
Na cerimônia, os moradores beneficiados reclamaram que estão sendo obrigados a pagar uma taxa para conseguir as unidades. O valor corresponde a despesas iniciais das entidades que representam alguns inscritos no programa governamental.
Rollemberg explicou a posição do governo de Brasília e afirmou que vai trabalhar para que a questão seja resolvida da melhor forma possível. “A nossa posição é que não seja cobrada mais nenhuma taxa do morador. No nosso entendimento, isso tem de ser resolvido entre a cooperativa e a SPU.”
Avanços do governo na regularização fundiária no Distrito Federal
Além da entrega de 200 escrituras a pioneiros na Vila Planalto, Rollemberg citou o início do processo de venda direta nos condomínios e a regularização da Lei dos Puxadinhos da Asa Norte. “Muitos governos prometeram regularizar os condomínios, muitas pessoas foram enganadas nesse processo, mas nós estamos resolvendo.”